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quarta-feira, 30 de março de 2011

Primeiros dois casos de dengue do tipo quatro são notificados em PE Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/primeiros-dois-casos-de-dengue-do-tipo-quatro-sao-notificados-em-pe


Foram notificados os primeiros dois casos de dengue do tipo quatro em Pernambuco . Os dois pacientes moram no Sertão: um homem de 27 anos, que mora em Serra Talhada, e em uma mulher de 59 anos, moradora de Serrita. Ambos estão curados e já retomaram suas atividades normais.
O homem apresentou os primeiros sintomas de dengue em 12 de fevereiro, e teve o diagnóstico e tratamento da doença feitos no Hospital Professor Agamenon Magalhães (Hospam), em Serra Talhada. Já a mulher apresentou os primeiros sintomas no dia 6 de fevereiro, tendo sido diagnosticada e assistida no hospital Imaculada Conceição, em Serrita. Agora a Secretaria de Saúde quer saber se os pacientes viajaram ou tiveram contato com pessoas de outros estados.
Em 2011, foi notificado esse tipo de vírus no estado do Rio de Janeiro e, mais recentemente, na Bahia e Piauí, em pacientes sem história de viagens à região Norte, local onde se detectaram os primeiros casos deste tipo de dengue desde seu retorno em agosto de 2010.
Desde então, 34 pessoas já foram infectadas pelo vírus, nos estados do Amazonas (11 casos), Pará (3), Bahia (2), Piauí (1), Rio de Janeiro (2) e Roraima (15, sendo 11 em 2010 e 4 em 2011). Antes disso, há 28 anos não se detectava o tipo quatro da dengue em no território brasileiro.
CARACTERÍSTICAS
O tipo quatro tem os mesmos sintomas – dores de cabeça, no corpo e articulações, febre, diarreia e vômito - dos outros circulantes (tipo 1 e 2). O tratamento é feito da mesma forma, com repouso e hidratação.
O sorotipo quatro não é mais agressivo que os demais. A diferença é que, como ele volta a circular Brasil após 28 anos, grande parte da população tem pouca imunidade a ele, o que aumenta a possibilidade de ocorrer uma epidemia.
Por: Gabriel Fco. Gonçalves

terça-feira, 29 de março de 2011

Ex-vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos

Nos últimos 13 anos, Alencar enfrentou batalha contra o câncer.
Ele passou por diversas cirurgias e buscou tratamento alternativo nos EUA.

O ex-vice-presidente da República José Alencar, 79 anos, morreu às 14h41 desta terça (29), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em razão de câncer e falência múltipla de órgãos, segundo informou o hospital.
Após conversar com Josué Alencar, filho do ex-vice, a presidente Dilma Rousseff afirmou em Portugal que o velório será no Palácio do Planalto, em Brasília, aberto à visitação pública e com previsão de início às 10h30.
"Foi uma grande honra ter convivido com ele. Vai deixar uma marca. Estamos muito emocionados", afirmou Dilma.
Na quinta (31), o corpo também será velado em Belo Horizonte, no Palácio da Liberdade.
Em Portugal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou ao falar sobre a morte do ex-vice. "Conheço poucos seres humanos que tenham a alma de José Alencar, a bondade dele”, disse.
Primeiro ministro a se manifestar sobre o assunto nesta terça, Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, também se emocionou ao receber a notícia durante uma entrevista (saiba o que disseram outros políticos e personalidades).
A morte de Alencar também repercutiu no exterior. O presidente da República em exercício, Michel Temer, decretou luto oficial de sete dias.
Na UTI
Na última das várias internações, Alencar estava desde segunda (28) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com quadro de suboclusão intestinal.
O ex-vice-presidente lutava contra o câncer havia 13 anos, mas nos últimos meses, a situação se complicou.
Após passar 33 dias internado – inclusive no Natal e no Ano Novo –, o ex-vice-presidente havia deixado o hospital no último dia 25 de janeiro para ser um dos homenageados no aniversário de São Paulo.
A internação tinha sido motivada pelas sucessivas hemorragias e pela necessidade de tratamento do câncer no abdômen. No dia 26 de janeiro, recebeu autorização da equipe médica do hospital para permanecer em casa. No entanto, acabou voltando ao hospital dias depois.
Durante o período de internação, Alencar manifestou desejo de ir a Brasília para a posse da presidente Dilma Rousseff. Momentos antes da cerimônia, cogitou deixar o hospital para ir até a capital federal a fim de descer a rampa do Palácio do Planalto com Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele desistiu após insistência da mulher, Mariza. Decidiu ficar, vestiu um terno e chamou os jornalistas para uma entrevista coletiva, na qual explicou por que não iria à posse e disse que sua missão estava “cumprida”.
Na conversa com os jornalistas, voltou a dizer que não tinha medo da morte. “Se Deus quiser que eu morra, ele não precisa de câncer para isso. Se ele não quiser que eu vá agora, não há câncer que me leve”, disse.
No mesmo dia, ele recebeu a vista de Lula, que deixou Brasília logo após a posse de Dilma.
Internações
Os últimos meses de Alencar foram de internações sucessivas. Em 9 de fevereiro, ele foi hospitalizado devido a uma perfuração no intestino.
O ex-vice-presidente já havia permanecido internado de 23 de novembro a 17 de dezembro para tratar uma obstrução intestinal decorrente dos tumores no abdômen. No dia 27 de novembro, foi submetido a uma cirurgia para retirada de parte do tumor e de parte do intestino delgado.
Alencar passou alguns dias na UTI Cardiológica e começou a fazer sessões de hemodiálise depois que os médicos detectaram piora da função renal. Em setembro de 2010, foi internado em razão de um edema agudo de pulmão.
No dia 25 de outubro, voltou ao Sírio-Libanês ao apresentar um quadro de suboclusão intestinal. Dias após a internação, ainda no hospital, sofreu um infarto no fim da tarde do dia 11 de novembro. Foi submetido a cateterismo, “que não mostrou obstruções arteriais importantes”.
Batalha contra o câncer
O ex-vice-presidente travou uma longa batalha contra a doença. Nos últimos 13 anos, enfrentou uma série de operações e tratamentos médicos. Foram mais de 15 cirurgias. Em abril de 2010, desistiu da candidatura ao Senado para se dedicar ao tratamento do câncer.
Desde 1997, foram mais de dez cirurgias para retirada de tumores no rim, estômago e região do abdômen, próstata, além de uma cirurgia no coração, em 2005.
A maior delas, realizada em janeiro de 2009, durou quase 18 horas. Nove tumores foram retirados. Exames realizados alguns meses depois, no entanto, mostraram a recorrência da doença.
Também em 2009, iniciou em Houston, nos Estados Unidos, um tratamento experimental contra o câncer. Alencar obteve autorização para participar, como voluntário, dos testes com um novo medicamento no hospital MD Anderson, referência no tratamento contra a doença. O tratamento não surtiu o efeito esperado e o então vice-presidente voltou a fazer quimioterapia em São Paulo.
José Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva e deixa três filhos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia.
Tratamento no exterior
O tratamento experimental nos EUA em 2009 não foi a primeira tentativa de Alencar de obter a cura fora do país. Ele já havia viajado para os Estados Unidos em 2006 para se tratar com especialistas. No ano seguinte, no entanto, os exames mostraram que o câncer havia se espalhado para o peritônio, uma membrana que reveste as paredes do abdômen.
niciava-se, então, a série de cirurgias na região. Em 2008, foram três internações. Em janeiro e em julho, exames mostraram uma reincidência de tumores abdominais. Em agosto, Alencar começou tratamento com um novo medicamento, a Trabectedina.
Com a saúde fragilizada, o ex-vice-presidente também foi internado por outros problemas. Em novembro de 2008, durante uma visita a Resende (RJ), teve fortes dores abdominais. O diagnóstico foi enterite (inflamação intestinal). Segundo os médicos, não havia relação com o câncer. Vinte dias depois, ele foi internado novamente, com quadro de insuficiência renal. Recebeu alta dois dias depois.
Sempre bem-humorado nas sucessivas vezes em que deixou o hospital Sírio-Libanês, chegava a brincar com seu próprio quadro clínico. "Estou melhor do que das outras vezes", repetia.
Após a maior das cirurgias, em 2009, Alencar saiu do hospital dizendo que não temia a morte. “Não tenho medo da morte, porque não sei o que é a morte. A gente não sabe se a morte é melhor ou pior. Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho", afirmou. “Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele.”
Problemas de saúde ‘paralelos’
O ano de 2010 começaria com uma boa notícia para o então vice-presidente. O tumor que tratava vinha apresentando redução, segundo o hospital.
Alguns meses mais tarde, no entanto, ele começou a ter problemas de saúde “paralelos” ao câncer.
No início de maio, numa das idas ao hospital para a quimioterapia, apresentou pressão alta. Exames apontaram isquemia cardíaca e uma “obstrução grave” numa das artérias.
Alencar então passou por um cateterismo e uma angioplastia e recebeu um “stent”, um mecanismo que “alarga” a artéria. No total, ficou nove dias internado.
No final do mesmo mês, queixando-se de fadiga, foi internado novamente. Após exames, o hospital constatou que ele estava anêmico e tinha um “quadro congestivo pulmonar”, consequência da quimioterapia.
O tratamento, no entanto, continuava a dar resultados positivos, com a redução dos tumores.
No final de agosto, contraiu uma infecção, que foi tratada com antibióticos. Ele seria internado novamente poucos dias depois, no início de setembro, com o diagnóstico de edema agudo de pulmão. Foram mais seis dias no hospital.
por: Gabriel Fco. Gonçalves

quarta-feira, 23 de março de 2011

DIGA NÃO ÀS DROGAS


Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"), narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam substâncias químicas que produzem alterações dos sentidos.
Droga, em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina. Contudo, há um uso corrente mais restritivo do termo (surgido após quase um século de repressão ao uso de certas substâncias), remetendo a qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, mescalina etc.) que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto tóxico (tal como o fumo, álcool etc.) de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para entorpecentes.

Conceito

Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. Do ponto de vista jurídico, segundo prescreve o parágrafo único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas): "Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União". Isto significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas penais em branco. Atualmente, no Brasil, são consideradas drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa.


Tipos de drogas

Depressora - diminuem a atividade cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, maconha, diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc).
Psicodistropticas ou alucinógenas (drogas pertubadoras) – têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, LSD, MDMA ou ecstasy e DMT.
Psicotrópticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Quanto à forma de produção do indivíduo no comportamento cerebral podendo atrapalhar o processamento ou não, classificam-se como:
Naturais
Semi-sintéticas
Sintéticas

Uso de drogas

É comum distinguir o abuso do uso de drogas de seu consumo normal. Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Outra classificação, se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, dentre outras substâncias químicas. Os usuários podem ser classificados em: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente.

Por: Gabriel Fco. Gonçalves

O CLIMA


a Região Norte é cortada pela Linha do Equador e apresenta baixas altitudes. Por isso a temperatura é bastante elevada, com médias mensais que variam de 25°C a 27°C durante o ano. Assim, pode-se afirmar que não há inverno com as características que esta estação tem no Sul do país. O forte calor, a vegetação florestal densa e a grande quantidade de rios caudalosos provocam grande evaporação de água, que se acumula no ar atmosférico. No decorrer do dia, a temperatura vai se elevando e a evaporação se intensifica, formando nuvens carregadas de umidade, precipitando-se (chovendo) nos fins de tarde. O Norte pode ser considerada a região mais chuvosa do Brasil (em especial no período de dezembro a maio). As áreas onde chove mais são o litoral do Pará e a parte ocidental da região. Em decorrência das altas temperaturas reinantes e conforme a pluviosidade, os tipos climáticos da Região Norte são classificados em: Clima Equatorial: predomina em todos os estados da região, exceto em trechos do Pará e de Roraima e na maior parte de Tocantins. Caracterizado pela combinação de temperaturas sempre elevadas e chuvas abundantes bem distribuídas durante o ano. Clima Tropical Continental: caracteriza-se por uma estação chuvosa (verão) e outra seca (inverno), como no Centro-Oeste. Predomina no estado do Tocantins, no noroeste do Pará e no nordeste de Roraima. A VEGETAÇÃO – O calor constante e a abundância de chuvas na região permitiram o desenvolvimento de uma mata densa e sempre verde (perenifólia), que originalmente ocupava quase toda a superfície do Norte do Brasil. Essa mata, a mais extensa do mundo em região de clima quente, e a floresta Amazônica. Floresta Amazônica: cobre a maior parte da região Norte, tendo como limites os estados de Mato Grosso e Maranhão, além dos países da América do Sul: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e Bolívia. Apresenta as seguintes características: enorme variedade de plantas; formação higrófila (típica de ambiente muito úmido); plantas de espécies latifoliadas (de folhas grandes e largas); plantas de folhas permanentes; árvores de diferentes tamanhos; árvores muito próximas umas das outras formando uma floresta fechada; abundância de plantas produtoras de fibras (piaçava) e de essências, usadas para a produção de medicamentos, perfumes e corantes; árvores produtoras de madeira de lei (cedro, mogno). A floresta Amazônica apresenta variações locais de acordo com o clima, o solo e o relevo, encontrando mata de igapós, de várzea e de terra firme. Embora cerca de 90% da superfície da região Norte seja coberta por florestas, outras formações vegetais estão presentes, tais como os campos ou campos de hiléia, que aparecem principalmente na ilha de Marajó, onde os solos são muito arenosos e permanecem alagados num período do ano, servindo de pasto natural para o gado. Os cerrados, que predominam em Tocantins, formados por arbustos esparsos e baixos, entremeados por gramíneas. A vegetação litorânea (litoral do Pará e do Amapá), caracteriza-se pela presença de manguezais.
Por roberto

Bullying


assista ao video relacionado a bullying que foi postado a alguns dias
não repitam o que o garoto fez com o outro, se houver qualquer tipo de provocão do seu "colega" contate a direção do colegio Ou a altoridade

ENTENDA UM POUCO MAIS SOBRE O BULLYING



Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
Insultar a vítima;
Acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
Espalhar rumores negativos sobre a vítima;
Depreciar a vítima sem qualquer motivo;
Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
Isolamento social da vítima;
Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc);
Chantagem.
Expressões ameaçadoras;
Grafitagem depreciativa;
Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
Bullying professor-aluno
O bullying pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns são:
Intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-estima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno o expondo a humilhação;
Assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas;
Ameaçar o aluno de reprovação;
Negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura psicológica;
Difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos que não cometeu;
Tortura física, mais comuns em crianças pequenas. Puxões de orelha, tapas e cascudos.
Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser denunciados ao Juizado de Menores, diretamente a um juíz ou promotor. A revisão de provas pode ser requerida diretamente na Secretaria de Educação, sendo este um direito ao estudante.

Locais de bullying


O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.
Escolas
Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.
Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.
Na última década de 90, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.
O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Frequentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.
Local de trabalho
O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido[18] como:
"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".
Vizinhança
Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.
Política
bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.
Militar

Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "…o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos". Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto. Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes..

Alcunhas ou apelidos (dar nomes)
A legislação jurídica do estado brasileiro de São Paulo define bullying como atitudes de violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredi-las, causando dor e angústia. [22]
Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.
No estado brasileiro do Rio de Janeiro, uma lei estadual sancionada em 23 de setembro de 2010 institui a obrigatoriedade de escolas públicas e particulares notificarem casos de bullying à polícia.[24] Em caso de descumprimento, a multa pode ser de três a 20 salários mínimos (até R$ 10.200) para as instituições de ensino.
Na cidade brasileira de Curitiba todas as escolas têm de registrar os casos de bullying em um livro de ocorrências, detalhando a agressão, o nome dos envolvidos e as providências adotadas.
Condenações legais
Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a prática do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a se simpatizarem com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.
No Brasil
Uma pesquisa do IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%) dos estudantes brasileiros informou já ter sofrido bullying, sendo maioria das vítimas do sexo masculino. A maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas (35,9%), ao passo que nas públicas os casos atingiram 29,5% dos estudantes.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema - seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.
Em 2009, uma pesquisa do IBGE apontou as cidades de Brasília e Belo Horizonte como as capitais brasileiras com maiores índices de bullying, com 35,6% e 35,3%, respectivamente, de alunos que declararam esse tipo de violência nos últimos 30 dias.
Casos célebres
Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a perseguiam e em Porto Alegre um jovem foi morto com arma de fogo durante um longo processo de bullying.
Em maio de 2010, a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, no bairro Sion de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying. A estudante foi classificada como G.E. (sigla para integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente feia e as insinuações se tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram as alcunhas de tábua, prostituta, sem peito e sem bunda. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de 'intimidar'", o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, "triste, estressada e emocionalmente debilitada". O colégio de classe média alta não foi responsabilizado.
Na USP, o jornal estudantil O Parasita ofereceu um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em troca, jogarem fezes em um gay. Um dos alunos a quem o jornal faz referência chegou a divulgar, em outra ocasião, estudantes da Farmácia chegaram a atirar uma lata de cerveja cheia em um casal de homossexuais, que também era do curso, durante o tradicional happy hour de quinta-feira na Escola de Comunicações e Artes da USP. Ele disse que não pretende tomar nenhuma providência judicial contra os colegas, embora tenha ficado revoltado com a publicação da cartilha.
Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha, no Bairro São Luiz, na região da Pampulha de Belo Horizonte foi espancado na saída de seu colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados com soco inglês. A vítima ficou sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser "folgado e atrevido", sendo inclusive convidada a participar da agressão.
Em entrevista ao Estado de Minas, disse: Eles me chamaram para brigar com o menino. Não aceitei e fui a contar a ele o que os outros estavam querendo fazer, como forma de alertá-lo. Quando a dupla soube que contei, um deles colocou o dedo na minha cara e me ameaçou dentro de sala, durante aula de ciências. Ele ainda ligou, escondido, pelo celular, para outro colega, que estuda pela manhã, e o chamou para ir à tarde na escola.
Durante 2010, Bárbara Evans, filha de Monique Evans e estudante da Universidade Anhembi Morumbi (onde cursa o primeiro ano de Nutrição), em São Paulo, entrou na Justiça com um processo de bullying realizado por seus colegas. No dia 12/06/2010, um sábado à noite, o muro externo do estacionamento do campus Centro da referida Universidade foi pichado com ofensas a ela e a sua mãe.
Em recente caso julgado no Rio Grande do Sul (Proc. nº 70031750094 da 6ª Câmara Cível do TJRS), a mãe do bullie foi condenada civilmente a pagar indenização no valor de R$ 5 mil (cinco mil reais) à vítima. Foi um legítimo caso de cyberbullying, já que o dano foi causado por meio da Internet, em fotolog (flog) hospedado pelo Portal Terra. No caso, o Portal não foi responsabilizado, pois retirou as informações do ar em uma semana. Não ficou claro, entretanto, se foi uma semana após ser avisado informalmente ou após ser judicialmente notificado.
Alguns casos de bullying entre crianças têm anuência dos próprios pais, como um envolvendo um garoto de 9 anos de Petrópolis. A mãe resolveu tirar satisfação com a criança que constantemente agredia seu filho na escola e na rua, mas o pai do outro garoto, em resposta, procurou a mãe do outro garoto chamado de "boiola" e "magrelo". Ela foi empurrada em uma galeria, atingida no rosto, jogada no chão e ainda teve uma costela fraturada. O caso registrado em um vídeo foi veiculado na internet e ganhou os principais jornais e telejornais brasileiros.
Por Gabriel Fco. Gonçalves

domingo, 20 de março de 2011

A origem do Universo



Para quem ainda não conhece, esclarecemos que a teoria do Big-Bang diz o seguinte: que antes de tudo o que está aí, constelações de estrelas, planetas, cometas, satélites, etc.., havia um ponto concentrando toda a matéria existente, e por isso mesmo com uma densidade altíssima. Em um momento qualquer houve uma explosão, fazendo com que a matéria existente neste ponto se espalhasse e se misturasse, formando todas as coisas existentes e com movimento de expansão em todo o universo. Este movimento um dia irá parar devido a força gravitacional, e toda matéria do universo voltará ao ponto original. Esta volta de todo o material espalhado se chamará de Big-Crunch.
Para entender melhor o que descrevemos acima, basta imaginar uma bala de canhão sendo lançada aqui da terra em direção vertical para o céu.
A velocidade inicial de onde a bala partiu é sempre maior de qualquer outro ponto do percurso. Isso porque após a a explosão inicial que lançou a bala para cima, será exercida uma força gravitacional que trará a bala de volta ao ponto inicial.
Esta explosão inicial que lançou a bala em direção ao céu seria o Big-Bang. A volta da bala em direção a terra seria o Big-Crunch.
O nosso site baseia-se para suas respostas nos grandes filósofos da humanidade, os verdadeiros descobridores de todos os fenômenos universais. Entre eles todos os pré-socráticos, como Pitágoras, Platão, Tales, Parmênides e outros, que viveram por volta de dois mil e quinhentos anos atrás. Alguns mais recentes como Descartes e Newton, e na Teoria da Quantidade de Energia Absoluta dos Elementos, citada no livro A Origem Divina de Todas as Coisas, editora Thesaurus - DF, área de Filosofia, de William Fiel.
Vamos defender o verdadeiro conhecimento nesta área pela Filosofia, demonstrando que a Teoria do Big-Bang, seria apenas uma cópia fiel da Filosofia de Anaxágoras, pré-socrático que nasceu por volta de 500 a. C.. Veja abaixo o que dizia Anaxágoras:
"Todas as coisas estavam juntas, ilimitadas em número e pequenez; pois o pequeno era ilimitado. E enquanto todas elas estavam juntas, nenhuma delas podia ser reconhecida devido sua pequenez. Pois o ar e o éter prevaleciam sobre todas as coisas, ambos ilimitados. Pois no conjunto de todas as coisas, estas são as maiores, tanto em quantidade como em grandeza."
"Antes, contudo, de se separarem, quando todas as coisas ainda estavam juntas, nenhuma cor se podia distinguir, nem uma única. Após terem sido estas coisas assim separadas, devemos reconhecer que todas as coisas juntas não são nem menos nem mais (pois é impossível que sejam mais do que todas), e que todas são sempre iguais."
Veja abaixo um pequeno erro da Teoria do Big-Bang:
Imagine toda a matéria do universo junta, como um único elemento, como por exemplo, um átomo do tamanho de uma bala de canhão.
Agora imagine você a explosão teórica do Big-Bang fazendo a experiência do canhão que descrevemos acima. Colocava a bala, provocaria uma explosão que faria com que a bala saísse em direção ao céu, numa linha vertical.
A bala sairía numa velocidade inicial muito grande, mas aos poucos iria perdendo esta velocidade por efeito da gravidade, até parar e voltar ao ponto inicial, o Big-Crunch. Esta é a Teoria do Big-Bang.
Você verificou pela experiência acima, que a velocidade inicial da matéria, que em nosso caso era a bala de canhão era maior que a final, e se não contássemos com a força gravitacional, teríamos que contar com a inércia. A bala então teria velocidade igual para sempre, na mesma direção, o que já demonstrava um erro na teoria do Big-Bang.
Para piorar a situação da teoria do Big-Bang, foi descoberto recentemente pelos próprios físicos, através de observação e cálculos matemáticos, que o universo está em expansão acelerada, ou seja, nem velocidade final da mátéria do universo é menor que a inicial, nem constante, a inércia.
Tanto o Big-Bang quanto o Big-Crunch estão em crise, e os físicos estão tentando solucionar o problema do por que a velocidade final da expansão do universo ser maior que a inicial, ou seja, acelerada.
Agora veja o que Anaxágoras dizia do período pós separação das coisas que estavam juntas no período inicial do movimento unversal:
"Como estas coisas giram e são separadas pela força e pela velocidade. E a força produz a velocidade. A sua velocidade, contudo, não se compara à velocidade de nenhuma das coisas que existem agora entre os homens, pois é muito mais rápida. Também sobre toda a revolução tem o Espírito poder, foi ele quem deu o impulso a esta revolução. E esta revolução moveu-se em um pequeno começo; agora estende-se mais e estender-se-á ainda mais."
Resposta ao enigma:
Além de declarar que no início todas as coisas estavam juntas, há dois mil e quinhentos atrás antes dos físicos atuais, Anaxágoras, pelo último texto de seus fragmentos que escrevemos acima, já sabia que o universo estava em aceleração constante, o que eles não sabiam.
O segredo de Anaxágoras era a de ser um viajante do tempo, assim como outros que descreveremos futuramente e seu segredos.
O nosso viajante do tempo dita um universo inicial inteiro mas interminável, imarce
imarcescível, escuro e frio. Toda a matéria reunida num único ponto
Se contarmos que a matéria estava toda reunida em um ponto, e que no resto do universo não havia matéria, então não havia atrito, nem explosões, portanto não havia calor. Para sentir o universo inicial em sua mente imagine-se como uma maçã depois de algumas horas num congelador.
Uma explosão inicial expandiu toda a matéria, formando o universo que vemos hoje.
Um prêmio Nobel de Física para o Filósofo Anaxágoras que elaborou a Teoria do Big-Bang e além disso sabia que o universo se expande de forma acelerada.
Por: Thales Silva

sábado, 19 de março de 2011

Lua aparecerá maior e mais brilhante neste sábado


O fenômeno "Super Lua" acontece por causa do perigeu, ponto no qual a órbita da lua fica mais próxima da Terra; processo não acontece há 18 anos e deve ter início por volta das 15h
O mundo vai testemunhar, neste sábado (19), um fenômeno raro e belíssimo da natureza: a lua estará maior e mais brilhante do que o normal, por se encontrar em seu perigeu, o ponto mais próximo de sua órbita na Terra. A expectativa é que o processo ocorra por volta das 15h.

A posição de perigeu vai coincidir com a fase de lua cheia, o que vai ampliar o efeito de aproximação. Esse fenômeno é chamado pelos astrônomos de “Super Lua”, ou “Supermoon”, em inglês. O evento não acontece desde março de 1993 e só poderá ser visto novamente em 2029, afirmam os cientistas.

Segundo a Nasa, a lua só se aproxima da Terra 26.323 quilômetros, então parte do fenômeno acontece por causa de um efeito óptico. De acordo com os estudiosos, no auge do processo, a Lua aparecerá 30% mais brilhante e 14% maior que o normal.

por: Gabriel Fco. Gonçalves

quinta-feira, 17 de março de 2011

Globalização


A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.

História
globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na era dos descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica.
Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente no século XV e durando até o século XVIII, com a queda dos custos de transporte marítimo, e aumento da complexidade das relações políticas europeias durante o período. Este período viu grande aumento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, particularmente nas novas colônias europeias.
Já em meio à Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de O Repórter Esso , uma síntese noticiosa de cinco minutos rigidamente cronometrados, a primeira de caráter global, transmitido em 14 países do continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla rede radiofônica mundial.[1]
É tido como início da globalização moderna o fim da Segunda Guerra mundial, e a vontade de impedir que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas potências do eixo chegaram a conclusão que era de suma importância para o futuro da humanidade a criação de mecanismos diplomáticos e comerciais para aproximar cada vez mais as nações uma das outras. Deste consenso nasceu as Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de bloco econômico pouco após isso com a fundação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço - CECA.
A necessidade de expandir seus mercados levou as nações a aos poucos começarem a se abrir para produtos de outros países, marcando o crescimento da ideologia econômica do liberalismo.
Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente o BRIC, com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez maior presença mundial.[2] Antes do BRIC, outros países fizeram uso da globalização e economias voltadas a exportação para obter rápido crescimento e chegar ao primeiro mundo, como os tigres asiáticos na década de 1980 e Japão na década de 1970.[3]
Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima europeia como um caminho pelo qual o capitalismo se desenvolveu assim como a globalização, Maria da Conceição Tavares aposta o seu surgimento na acentuação do mercado financeiro, com o surgimento de novos produtos financeiros.

Impacto
A globalização afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta.
Comunicação
A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de ideias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira linguística.
Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso a meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infraestrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica. Hoje uma inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos dias e virar sucesso de mercado. Um exemplo da universalização do acesso a informação pode ser o próprio Brasil, hoje com 42 milhões de telefones instalados,[4] e um aumento ainda maior de número de telefone celular em relação a década de 1980, ultrapassando a barreira de 100 milhões de aparelhos em 2002.
Redes de televisão e imprensa multimédia em geral também sofreram um grande impacto da globalização. Um país com imprensa livre hoje em dia pode ter acesso, alguma vezes por televisão por assinatura ou satélite, a emissoras do mundo inteiro, desde NHK do Japão até Cartoon Network americana.
Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa acionado pela globalização tem impactado até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte conotação a democracia, ajudando pessoas antes alienadas a um pequeno grupo de radiodifusão de informação a terem acesso a informação de todo o mundo, mostrando a elas como o mundo é e se comporta[5]
Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação que seus cidadãos tem acesso.
Na China, onde a internet tem registrado crescimento espetacular, já contando com 136 milhões de usuários [6] graças à evolução, iniciada em 1978, de uma economia centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado,[7] é outro exemplo de nação notória por tentar limitar a visualização de certos conteúdos considerados "sensíveis" pelo governo, como do Protesto na Praça Tiananmem em 1989, além disso em torno de 923 sites de noticias ao redor do mundo estão bloqueados, incluindo CNN e BBC, sites de governos como Taiwan também são proibidos o acesso e sites de defesa da independência do Tibete. O número de pessoas presas na China por "ação subversiva" por ter publicado conteúdos críticos ao governo é estimado em mais de 40 ao ano. A própria Wikipédia já sofreu diversos bloqueios por parte do governo chinês.[8]
No Irã, Arábia Saudita e outros países islâmicos com grande influência da religião nas esferas governamentais, a internet sofre uma enorme pressão do estado, que tenta implementar diversas vezes barreiras e dificuldades para o acesso a rede mundial, como bloqueio de sites de redes de relacionamentos sociais como Orkut e MySpace, bloqueio de sites de noticias como CNN e BBC. Acesso a conteúdo erótico também é proibido.
Qualidade de vida
O acesso instantâneo de tecnologias, principalmente novos medicamentos, novos equipamentos cirúrgicos e técnicas, aumento na produção de alimentos e barateamento no custo dos mesmos, tem causado nas últimas décadas um aumento generalizado da longevidade dos países emergentes e desenvolvidos. De 1981 a 2001, o número de pessoas vivendo com menos de US$1 por dia caiu de 1,5 bilhão de pessoas para 1,1 bilhão, sendo a maior queda da pobreza registrada exatamente nos países mais liberais e abertos a globalização.[9]
Na China, após a flexibilização de sua economia comunista centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado,[7] e uma relativa abertura de alguns de seus mercados, a porcentagem de pessoas vivendo com menos de US$2 caiu 50,1%, contra um aumento de 2,2% na África sub-saariana. Na América Latina, houve redução de 22% das pessoas vivendo em pobreza extrema de 1981 até 2002.[10]
Embora alguns estudos sugiram que atualmente a distribuição de renda ou está estável ou está melhorando, sendo que as nações com maior melhora são as que possuem alta liberdade econômica pelo Índice de Liberdade Econômica,[11] outros estudos mais recentes da ONU indicam que "a 'globalização' e 'liberalização', como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas".[12]
Para o prêmio nobel em economia Stiglitz, a globalização, que poderia ser uma força propulsora de desenvolvimento e da redução das desigualdades internacionais, está sendo corrompida por um comportamento hipócrita que não contribui para a construção de uma ordem econômica mais justa e para um mundo com menos conflitos. Esta é, em síntese, a tese defendida em seu livro A globalização e seus malefícios: a promessa não-cumprida de benefícios globais.[13] Críticos argumentam que a globalização fracassou em alguns países, exatamente por motivos opostos aos defendidos por Stiglitz: Porque foi refreada por uma influência indesejada dos governos nas taxas de juros e na reforma tributária [1]
Efeitos na indústria e serviços
Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da modalidade de outsourcing de empregos para países com mão-de-obra mais baratas para execução de serviços que não é necessário alta qualificação, com a produção distribuída entre vários países, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e ganhar vantagem competitivas no acesso de mercados regionais.
O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como "Era Cognitiva", onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças a automação, também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial para a era pós-industrial.[14]
Nicholas A. Ashford, acadêmico do MIT, conclui que a globalização aumenta o ritmo das mudanças disruptivas nos meios de produção, tendendo a um aumento de tecnologias limpas e sustentáveis, apesar que isto irá requerer uma mudança de atitude por parte dos governos se este quiser continuar relevante mundialmente, com aumento da qualidade da educação, agir como evangelista do uso de novas tecnologias e investir em pesquisa e desenvolvimento de ciências revolucionárias ou novas como nanotecnologia ou fusão nuclear. O acadêmico, nota porém, que a globalização por si só não traz estes benefícios sem um governo pró-ativo nestes questões, exemplificando o cada vez mais globalizado mercados EUA, com aumento das disparidades de salários cada vez maior, e os Países Baixos, integrante da UE, que se foca no comércio dentro da própria UE em vez de mundialmente, e as disparidades estão em redução.[15]
Teorias da Globalização
A globalização, por ser um fenômeno espontâneo decorrente da evolução do mercado capitalista não direcionado por uma única entidade ou pessoa, possui várias linhas teóricas que tentam explicar sua origem e seu impacto no mundo atual.
A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de globalização desde o início da História, acelerado pela época dos Descobrimentos. Mas o processo histórico a que se denomina Globalização é bem mais recente, datando (dependendo da conceituação e da interpretação) do colapso do bloco socialista e o consequente fim da Guerra Fria (entre 1989 e 1991), do refluxo capitalista com a estagnação econômica da URSS (a partir de 1975) ou ainda do próprio fim da Segunda Guerra Mundial.
No geral a globalização é vista por alguns cientistas políticos como o movimento sob o qual se constrói o processo de ampliação da hegemonia econômica, política e cultural ocidental sobre as demais nações. Ou ainda que a globalização é a reinvenção do processo expansionista americano no período pós guerra-fria (esta reinvenção tardaria quase 10 anos para ganhar forma) com a imposição (forçosa ou não) dos modelos políticos (democracia), ideológico (liberalismo, hedonismo e individualismo) e econômico (abertura de mercados e livre competição).
Vale ressaltar que este projeto não é uma criação exclusiva do estado norte-americano e que tampouco atende exclusivamente aos interesses deste, mas também é um projeto das empresas, em especial das grandes empresas transnacionais, e governos do mundo inteiro. Nesta ponta surge a inter-relação entre a Globalização e o Consenso de Washington.
por: Gabriel Fco. Gonçalves

quarta-feira, 16 de março de 2011
















por : Gabriel Fco. Gonçalves

TRATADO DE PARIS

Contexto

Desde que em 1209 o Papa Inocêncio III declarara a cruzada contra os cátaros albigenses, o sul da França vinha sendo palco de uma luta entre senhores feudais do Norte e Sul (partidários respectivos do Rei Filipe II da França e da família Saint-Gilles, Condes de Tolosa).
A princípio os vassalos do Rei da França conseguiram rápidos avanços que se veriam plasmados com a tomada de Toulouse e a morte do rei Pedro II de Aragão (a quem os occitanos deviam vassalagem) na Batalha de Muret e a condenação do catarismo no Concílio de Latrão IV (1215). Mas a morte do Papa ao ano seguinte provoca uma sublevação geral em todo o Languedoque que se traduz num desembarque Raimundo VI em Marselha e uma sequência de batalhas que culmina na reconquista de Toulouse em 1217 e a morte ao ano seguinte do general cruzado Simão de Montfort durante um assédio enquanto intentava recuperar a cidade rosa. Consolidaria-se assim a resistência occitana da mão do novo conde Raimundo VII (seu pai faleceu em 1221) que com apoio da Coroa de Aragão e do Condado de Foix recuperará parte dos territórios arrebatados à sua família voltando a um status quo similar ao do princípio da Cruzada.
Para forçar a procura duma saída ao conflito e evitar um rebrote da heresia, o novo Papa Honório II excomungou o conde tolosano no Concílio de Bourges (29 de novembro de 1225). Isto, ligado à renúncia do filho de Simão, Amaury VI de Montfort, dos seus direitos sobre o Condado e a vitória militar em 1226 dos exércitos franceses no comando do filho de Louis VIII sobre os occitanos, favoreceu o clima para que em 1229 o legado papal (Cardeal de Saint-Ange) concebesse um acordo de paz que seria finalmente redigido pelo Conde de Champagne e o Abade de Grandselve, e assinado em março desse ano em Meaux.

A assinatura

O tratado foi assinado a 12 de abril de 1229 pelos representantes do reino da França (então regido por Branca de Castela, mãe do futuro Luís IX) e a Igreja Católica por um lado, e, pelo outro, o Conde de Tolosa Raimundo VII.
As condições do tratado foram particularmente duras para o Condado de Toulouse, o qual, à longa, veria nele o seu próprio desaparecimento. Além disso, vieram acompanhadas por uma penitencia pública do conde Raimundo que, antes de assina-lo, deveu peregrinar até Paris, onde foi flagelado sobre os degraus de Notre-Dame.

O acordo


O acordo compreendia 22 clausulas que comprometiam ao cesse das hostilidades entre o conde de Tolosa e a nobreza feudal francesa em troca de que o primeiro prestasse a sua fidelidade à Igreja Romana e ao rei da França, abandonando o seu apoio a causa dos seus vassalos albigenses enfrentados à Igreja à que devia simultaneamente compensar com uma série de indenizações econômicas.
Para isso Raimundo VII devia entregar a metade dos seus territórios, começando pelos pertencentes aos viscondes de Trencavel e os senescais de Beaucaire e Carcassonne que passam ao Reino da França.
Assim mesmo o conde comprometia-se a retirar as suas pretensões sobre os territórios do vale do Ródano (passando o marquesado de Provença às mãos da Igreja com o nome de Condado Venaissin), desmantelar as defesas de várias vilas (entre elas Toulouse), fundar e custear durante 10 anos uma universidade em Toulouse e a participar diretamente nas cruzadas de Oriente.
Contudo, as cláusulas que se revelariam de maior importância para o devir da história medieval foram a 12ª e 13ª que estipulava por um lado, o matrimônio entre a filha do conde e um dos filhos do rei Luís, e por outro, a transmissão à coroa real francesa das posses remanescentes do conde caso falecimento sem descendência:
12° A filha de Raymond VII será entregue ao rei, quem por dispensa da Igreja a dará em matrimônio a um dos seus filhos;
13° ...após a morte do conde, Toulouse e o seu bispado pertencerão ao irmão do rei; se este morrer sem deixar filhos os seus domínios voltariam à coroa sem que os demais herdeiros ou descendentes de Raymond VII puder reclamar direito algum.

Consequências

A aplicação do artigo 12º teve não obstante de aguardar até 1237, ao matrimônio entre Joana de Tolosa e Alfonso de Poitiers. Raimundo faleceu em 1249 e as suas posses passaram a Alfonso, não sem antes forçar um novo confronto direto com este, o seu genro, e a coroa, ao dar o seu apoio às pretensões inglesas na Aquitânia.
Alfonso faleceu sem descendência em 1271 e as suas posses tolosanas vincularam-se definitivamente ao devir do reino da França, que anularia a sua autonomia, ao tempo que afastava sobre elas as pretensões de outras potências, como a Coroa de Aragão. Séculos mais tarde, a maior parte dos territórios do antigo condado de Tolosa formariam as regiões francesas do Languedoque-Rossilhão e de Midi-Pyrénées.
Pela sua vez, as posses provençais que deveriam passar à Igreja nesse mesmo ano foram retidas durante 3 anos mais (até 1274) pelo Reino da França que, finalmente se submeteria aos termos do tratado, entregando o marquesado de Provença ao Papado. Estas chegariam a albergar a sede da Igreja Católica de 1309 a 1377 (Papado de Avinhão) até serem reincorporadas em 1797 à França do Diretório mediante o Tratado de Tolentino.
por: Gabriel Fco. Gonçalves

Aquecimento global


O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas
ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da
temperatura média global. Conforme cientistas do Painel
Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações
Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com
aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode
parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de
uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários
desastres ambientais.

As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma
parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um
processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de
transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial
para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse
fenômeno.
No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são
relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa
através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como
petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias
produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido
nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como
se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo
causa o aumento da temperatura. Outros fatores que contribuem de forma
significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a
constante impermeabilização do solo...
Por: Thales silva

domingo, 13 de março de 2011

Japão alerta sobre risco de nova explosão na usina de Fukushima



Recipiente de contenção 3 vem superaquecendo.
No sábado, explosão ocorreu no recipiente do reator 1.
O governo do Japão alertou neste domingo (13) do risco de uma nova explosão, similar à da véspera, na usina nuclear de Fukushima, localizada no nordeste do país. As autoridades, no entanto, dizem que não esperam danos em nenhum reator do complexo.
O ministro porta-voz Yukio Edano disse que o reator número 3 da unidade sofre problemas em seu sistema de refrigeração, mas que não há risco de fusão do núcleo.
Edano considerou possível que aconteça uma explosão no recipiente de contenção do reator devido a uma acumulação de hidrogênio, como ocorreu no reator 1, mas insistiu em que o previsível é que não cause danos graves.
Ele também afirmou que uma eventual explosão não causaria novas retiradas de moradores da região, após a mudança para outros lugares de cerca de 180 mil pessoas que vivem em um raio de 20 km em torno da usina nuclear.
Sobre as informações de um possível processo de fusão no núcleo de um reator, Edano disse que não há nenhum dado que confirme que aconteceu essa fusão, embora tenha admitido uma possível “deformação” de uma parte do núcleo devido a um superaquecimento.



Foto divulgada pela TEPCO mostra o teto danificado do reator 1, na usina nuclear Fukushima Daiichi, danificado pela explosão de sábado (12). (Foto: AP)

Moradores formam fila para medição de índice de radiação neste domingo (13) em Koriyama, Fukushima (Foto: AP)
ano destacou, no entanto, que ambos os casos são diferentes e é necessário ser cauteloso com a terminologia, pois segundo ele “uma deformação do núcleo não equivale a uma fusão”.
O porta-voz do governo disse que o nível de radiatividade que desprendia a central de Fukushima chegou a superar em um ponto o limite permitido de 500 microsievert até alcançar os 1.557 microsievert, mas 50 minutos depois tinha se reduzido para 184 microsievert.
“O nível atual não é prejudicial para a saúde”, afirmou Edano, que equiparou o nível máximo de radiatividade emitido pela central com três radiografias de estômago.
Segundo a agência local Kyodo, apesar das retiradas maciças, pelo menos 22 pessoas foram expostas à radiatividade.
Em Fukushima, os esforços se centram em tentar reduzir a temperatura de seis reatores das usinas nucleares 1 e 2, cujos sistemas de refrigeração ficaram danificados pelo terremoto. Para isso, estão sendo usadas água do mar e ácido bórico.
por: Gabriel Fco. Gonçalves

sexta-feira, 11 de março de 2011

Terremoto atinge costa do Japão, gera tsunami e mata ao menos 288.



Tremor de magnitude 8,9 foi o maior do país e o 7º maior da história.
Após causar destruição no Japão, ondas gigantes ameaçam costa pacífica.

Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu nesta sexta-feira (11) a costa nordeste do Japão, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) de até dez metros de altura que varreu a costa do país, matando pelo menos 288 pessoas e causando destruição.
O tremor foi o 7º pior na história, segundo a agência americana, e também o pior já registrado na história do Japão.

O abalo provocou um tsunami que alcançou áreas da cidade japonesa de Sendai, na ilha de Honshu, a principal do arquipélago japonês.
Carros e barcos foram arrastados, e as imagens da destruição, feitas de helicópteros, são impressionantes. Um vídeo da TV local mostrou a onda gigante arrastando carros em sua chegada à costa.

Em muitos lugares, o mar ultrapassou os diques de proteção e avançou vários quilômetros por terra, recordando cenas da tsunami que ocorreu no Oceano Índico, em 2004.
Alerta no Pacífico
O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, agência americana, emitiu um alerta para vários países na costa do Oceano Atlântico, avisando da possibilidade da chegada de ondas de até dez metros, mas até agora não houve relato de destruição fora do Japão.
Vários governos emitiram alertas, e alguns ordenaram a retirada de moradores de áreas costeiras.
Ondas "pequenas" já atingiram as Filipinas, horas depois do terremoto, informou o sismólogo chefe do país.
A Indonésia e o Havaí também informou que não houve danos na chegada das ondas a seu território, e o governo levantou o alerta. A ilha de Guam, território americano do Pacífico, também levantou o alerta. A Casa Branca avaliou que os EUA, principalmente o estado do Havaí, escaparam do pior.

Pelo menos 288 mortes no Japão
A polícia informou que 288 pessoas morreram, 349 estão desaparecidas e centenas estão feridas. A polícia da província de Miyagi disse que entre 200 e 300 corpos de vítimas do tsunami foram encontrados na região costeira da cidade de Sendai. As autoridades acreditam que são corpos de residentes que morreram afogados pela onda de dez metros de altura que atingiu o litoral.
A agência Kyodo estimou que o número de vítimas pode passar de mil.
Ainda não havia informações sobre vítimas brasileiras, segundo o embaixador do Brasil no país. Moram na região próxima ao epicentro pelo menos 17 mil brasileiros, segundo a embaixada, que colocou à disposição telefones para informações.
O tremor teve epicentro no Oceano Pacífico a 130 km da península de Ojika, no Japão, a uma profundidade de 24 km, considerada pequena para terremotos.
Ele ocorreu às 14h46 (hora local, 2h46 de Brasília) e foi seguido por pelo menos outros 70 fortes tremores de magnitude superior a 5, segundo o USGS. O governo japonês emitiu um alerta sobre o risco de fortes réplicas.
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, qualificou como "grandes" os danos causados pelo abalo. Kan pediu "calma" à população. Ele estava no Parlamento na hora do tremor.
Cerca de 4,4 milhões de imóveis ficaram sem energia no norte do Japão, segundo a imprensa, e foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência Kyodo.

O terremoto sacudiu com força os edifícios de Tóquio. Alarmes foram disparados nos prédios, houve correria, e as linhas telefônicas ficaram bloqueadas.
O Shinkansen, o trem-bala da capital japonesa, e os dois principais aeroportos ficaram temporariamente fechados.

s autoridades japonesas pediram aos moradores da capital que fiquem no centro da cidade e que não tentem chegar a suas casas se vivem nos arredores. O transporte coletivo entrou em colapso na capital.
A parede de água entrou quilômetros adentro pela costa da ilha de Honshu, arrastando casas e transformando os portos em cenários de desoladora devastação.
Nas áreas rurais próximas, a onda varreu as frágeis casas de madeira como se fossem de papel, e em questão de minutos devorou centenas de hectares de plantações.
Em Fukushima, um dique rompeu, e a água invadiu o continente, destruindo pelo menos 1.800 casas.
Em Aomori, no extremo norte da ilha, pelo menos cinco embarcações grandes, algumas emborcadas de cabeça para baixo, foram levadas pelas águas.
Algumas foram paradas por árvores, outras, por conjuntos de lojas ou barreiras marítimas.
Em Ibaraki, era possível ver do alto grandes casas flutuando pela enchente, cercadas por dezenas de carros.
Um navio com 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami na costa, segundo a agência Kyodo. Ainda não se sabia o destino dos passageiros
As autoridades japonesas disseram que um trem de passageiros desapareceu depois da passagem do tsunami, informou também a Kyodo.
O trem da East Japan Railway Co. se encontrava perto da estação de Nobiru, no percurso que liga Sendai a Ishinomaki, quando ocorreu o violento terremoto.
O Ministério da Defesa do Japão se prepara para enviar 300 aviões e 40 navios para participar das operações de socorro na região, segundo a Kyodo.
Chile
Em 27 de fevereiro do ano passado, um tremor de magnitude 8,8 atingiu o Chile e deixou mais de 800 mortos. O terremoto no Chile, considerado então o quinto maior da história, ocorreu durante a madrugada e também causou tsunamis. O epicentro foi a 35 km de profundidade.
"Não há nenhuma chance do tsunami que atingiu o Japão chegar ao Brasil", diz especialistaProfessor da UFRGS explica que não há porções de água suficientes que liguem os dois países

O tsunami que atingiu o Japão nesta sexta-feira não chegará ao Brasil. Quem garante é o professor titular de Geotectônica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Léo Hartmann. Segundo ele, não há porções de água suficientes que liguem os dois países.

— Não há nenhuma chance do tsunami que atingiu o Japão chegar ao Brasil. De um lado, há toda a Ásia e a Europa entre os dois países. De outro, todo o Oceano Pacífico.

Hartmann confirmou a possibilidade dos efeitos do tsunami serem sentidos na costa andina, no Chile.

— Nesses países próximos ao Chile pode ser sentido alguma coisa. Não há como precisar a força. Mas no Brasil certamente nada acontecerá — explicou.

O professor explica que a energia liberada pelo terremoto gera ondas gigantes. Essas ondulações se espalham pelo oceano e geram o tsunami. Como praticamente não há nenhuma ligação marítima direta entre Brasil e Japão, essas ondas não se propagam até o país.
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por: Gabriel Fco. Gonçalves